O
fósforo limita a produtividade vegetal em muitos habitats aquáticos. Os
influxos de fósforo em muitos rios e lagos na forma de esgoto e escoamento de
terras cultivadas fertilizadas pode artificialmente estimular a produção
em habitats aquáticos, perturbando o equilíbrio dos ecossistemas naturais e
alterando a qualidade desses habitats aquáticos.
O fósforo não passa por reações de oxirredução no seu
ciclo. As plantas assimilam o fósforo como íons fosfato e o incorporam
diretamente em compostos orgânicos diversos. Os animais eliminam o
excesso de fósforo de suas dietas através da excreção de sais de fosfato pela
urina;
Bactérias fosfotizadoras também convertem
fósforo de nitritos em íons fosfatos. O fósforo entra na atmosfera sob forma de
poeira, e assim o ciclo do fósforo envolve somente solo e compartimentos
aquáticos do ecossistema.
A acides afeta a disponibilidade de fósforo para as
plantas. Em solos ácidos, o fósforo se liga fortemente a partículas de argila e
forma compostos relativamente insolúveis com ferro e alumínio. Em solos
básicos, ele forma outros compostos insolúveis, com o cálcio. A maior
disponibilidade de fósforo envolve o ph entre 6 e 7.
O fósforo forma compostos insolúveis com ferro ou cálcio e se precipita da
coluna de água. Sedimentos marinhos e de água doce agem como repositórios de
fósforo, continuamente removendo o fósforo a partir da circulação rápida no
ecossistema. Os compostos fosfóricos prontamente se dissolvem e entram na
coluna de água somente em sedimentos aquáticos deplecionados de oxigênio e em
águas do fundo.